é enorme o pesar que uso para contar-lhes o que esta autora vivenciou nesta manhã.
O jovem Tom era uma graça para os olhos de todas as damas de Londres, por seus belos traços, ou pelos boatos de que conseguia agradar a todos não só nas vendas, mas também nos colchões.
Para a (in)felicidade de sua esposa, agora Marquesa de Ford, herdeira do título e das riquezas, seu belíssimo esposo não deita mais nos colchões alheias, mas sim na terra úmida do cemitério.
Esta autora viu além do que se poderia imaginar, mas estas informações ficaram guardadas aos detetives Harrison e Thompson, encarregados de investigar o porquê de Tom estar incompleto sobre o chão do túnel que liga Mayfair a Marylebone.
Espero que tudo se resolva da melhor forma, mas temo que a sociedade londrina esteja à beira de algo muito ruim.
Crônicas da Sociedade de Lady Whistledown 19 de Março, de 1814
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